O drama de ir ao supermercado com um bebê

segunda-feira, 20 de junho de 2016

Desde que fui mãe, algumas tarefas acabaram se tornando mais difíceis, como ir ao banheiro sozinha e fechar a porta, fazer máscara facial, dormir até ao meio-dia, entre outras. Mas poucas ultrapassam a dificuldade que é ir ao supermercado com um bebê de um ano e dez meses que, nos últimos tempos, descobriu que é gente e que tem suas próprias vontades.
Independentemente se vou fazer a compra da semana ou só pegar o "pãozim" para o café, é sempre uma aventura ir ao supermercado com o Antonio, por várias razões:

- ou ele quer ir no chão ou ele quer ir no colo
Geralmente sua vontade muda 20 vezes durante a visita ao supermercado.

- se vai no chão, vai mexendo em tudo nas prateleiras
"Não, filho, deixa isso aí, a mamãe não vai comprar isso hoje. Filho, deixa aí, filho, filho, não joga no chão, não, não, não, filho, não pode jogar comida no chão que é pecado".

- quer segurar o saco de pão, e quando dou para ele segurar, joga no chão
"Filho, não joga comida no chão que é pecado".

- quando a compra é maior e preciso que ele vá dentro do carrinho, fica jogando as compras fora do carrinho.
"Filho, não joga comida no chão que é pecado".

- fica dando tchau e mandando beijo para as pessoas (as moças do caixa são apaixonadas por ele)
Isso eu gosto rs. Tenho orgulho quando as pessoas olham para ele e o acham uma gracinha. "Fui eu que fiz, gente". 

- fica querendo ficar em pé dentro do carrinho.
"Filho, é perigoso ficar assim porque você pode cair, Senta, por favor".

- A compra foi maior do que pensava, você está cheia de sacolas e ele quer colo
Imagina, a cena, eu, pequena, mirradinha, com uma criança no braço e um monte de sacolas no outro. 

- Chega em casa, desempacota tudo, guarda as frutas, tira os tênis dele, começa a preparar o café e... acabou o café.
"Filho, vamos no supermercado?"

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