50 coisas que (acho que) vocês não sabem sobre mim

quarta-feira, 27 de maio de 2015

Tenho visto vários posts assim e acho bem legal, porque acabamos descobrindo várias curiosidades sobre a pessoa, não é? Então vamos lá!

1. Sou portuguesa e moro no Brasil há sete anos.

2. Em pequena, fui diagnosticada com uma desordem genética chamada neurofibromatose. Ela não tem cura e é causada por mutações nos cromossomas. Em mim, a "doença" é leve e só causa várias manchinhas café com leite e neurofibromas (devido ao aumento de hormônios na gravidez apareceram muitas, mas várias já sumiram).

3. Aos seis meses, tive hidrocelafia (acúmulo de água no cérebro). Na maior parte dos casos, é necessário cirurgia para colocação de válvula e deixa sequelas mentais e de aprendizagem. Eu, com a graça do Senhor, nunca precisei de válvula. A doença estagnou e a única sequela que ficou foi a cabeçorra haaha

4. Até mais ou menos os meus 11 anos eu torcia para o Benfica. Mas eu era muito fã de um jogador magya, o Hugo Leal. Rolou uma treta e ele saiu do time brigado, eu fiquei tão chateada que comecei a torcer para o arquirrival Sporting.

5. Em criança participei de dois programas de talentos, um de playback e outro de cantar mesmo. Não ganhei nenhum haahaha


6. Aos 12 anos, participei de um concurso numa revista, em que tinha de escrever uma poesia para o nosso BSB favorito (I will always love you, Brian). Eu ganhei e além dos ingressos para o show deles em Lisboa, pude conhecê-los. Mas a monga aqui não levou câmera então não tenho provas haahaha.

7. Decidi ser jornalista porque queria viver da escrita e ser a Carrie Bradshaw.

8. Em criança sofri muito bullying. Uma mina na escola me obrigava a pedir dinheiro para comprar misto quente para ela haahaha. Sobrevivi.

9. Quando estava me preparando para a primeira comunhão, a catequista uma vez na missa mandou ir me confessar. Entrei num confessionário vazio e falei para o nada. Achava estranho o padre não responder, mas deixei quieto. Foi o maior mico da minha vida.

10. Tenho joanete no pé direito.

11. O único homem que apresentei aos meus pais foi o pai do meu filho. Mas sempre tive os meus namoricos.

12. Eu sabia que estava grávida antes da menstruação atrasar.

13. Meu maior medo hoje é morrer e não ver o meu filho crescer.

14. Fumei durante cinco anos.

15. Uma vez levei uma surra de umas mina doida por algo que eu não tinha feito.

16. Na escola, eu era apaixonadinha por um cara que nem lembro mais o nome (Paulo? Rafael?). Pichei o banheiro com declarações para ele, fui pega e obrigada a limpar tudo na hora do intervalo.

17. Depois de ser vegetariana por seis anos, voltei a comer carne porque não estava conseguindo me alimentar direito após o Antonio nascer.

18. Quando eu estava no primeiro ano, a professora queria que eu avançasse uma série porque eu era linda e já sabia ler muito bem. Mas decidiram não o fazer porque acharam que eu não teria maturidade para estudar com crianças mais velhas.

19. Já trabalhei em telemarketing, loja de meias, tabacaria, papelaria e tipo lotérica, de jogos, sabe?

20. Aos 16 anos, comecei a namorar um carinha por quem era apaixonada. A mãe dele nos levou numa joalheria e comprou aliança de compromisso. Uma semana depois ele terminou comigo. #sóderrota

21. Aos cinco anos, acho, caí na escola e quebrei os dentes da frente. Fiquei banguela durante vários meses.

22. Quem me ensinou a ler foi a minha irmã, que é oito anos mais velha.

23. O meu petisco favorito é caracóis. Isso mesmo, caracóis.

24. A minha música favorita é More than Words, do Extreme.

25. Não tenho talento nenhum com artes, música ou trabalhos manuais.

26. Meu projeto de vida é ter um negócio meu, fora da área da Comunicação.

27. Cheddar é o meu queijo favorito.

28, Na faculdade, a aula que mais gostava era de Jornalismo Radiofônico.

29. Tive aulas de alemão por três anos, terminei com média 17 (equivale a 8,5 aqui no Brasil) e hoje não lembro de nada.

30. No 7º ano, tinha de escolher entre aula de Francês ou Educação Tecnológica (tipo Eletricidade). Em um ato de rebeldia, escolhi Tecnológica e tive aula disso durante três anos. Não sei trocar uma lâmpada.

31. Considero que sou uma pessoa tímida.

32. Até pouco tempo antes de engravidar, era fissurada em academia e fazia musculação seis vezes por semana.

33. Já participei de várias corridas de rua. Mas a primeira vez que corri 10 km foi por acaso: perdi a saída dos 5 km e ou desistia ou seguia em frente. Terminei, mas como estava inscrita nos 5 km, e fiz os 10 em 1h05, fiquei entre os últimos classificados.

34. Sou canhota.

35. Eu dirijo bem, mas não sei fazer baliza.

36. Em 2013 fiz um curso de Jornalismo Esportivo.

37. Uso óculos desde os seis anos. E aderir às lentes de contato foi uma libertação para mim.

38. Falo muito palavrão e acho horrível.

39. Não gosto da minha voz.

40. Acho que sou demasiado pobre para o meu bom gosto.

41. Eu não sei dançar e tenho o gingado de um pau de vassoura.

42. Gostaria muito de saber dançar.

43. Apesar de não saber dançar, na escola fiz uma apresentação de aeróbica e ganhei uma medalha.

44. Não sei nadar.

45. Não sei andar de bicicleta.

46. Já assisti A Pequena Sereia umas 70 vezes e fiquei #chatiada quando mudaram a versão de algumas músicas. Só eu que reparei?

47. Quando eu era criança, esperava todo mundo ir dormir para assistir Pesadelo em Elm Street sozinha na sala.

48. Sou impaciente.

49. Gosto de ter a casa arrumada, mas sou bagunceira.

50. Ai, gente, não lembro mais. 'Tá bom, né?

Acorda Cinderela, vais perder o ônibus

domingo, 24 de maio de 2015

Amigos e amigas, a verdade é que contos de fada não existem.
As historinhas que tanto me divertiam e faziam sonhar quando criança não eram mais do que puras enganações. Ou vocês acham que é perfeitamente normal dormir durante 100 anos, viver com sete anões (quão difícil deve ser encontrar sete anões ao mesmo tempo), andar dentro de uma carruagem? Balelas, minha gente, tudo balelas.
A verdade é que a vida real nem sempre é fácil. Na maior parte das vezes não o é. Ainda mais quando você entra na brincadeira de ser adulta.
Tens o teu emprego, os clientes que atendes, as compras no supermercado (caramba, estou sem açúcar!), as contas para pagar, a casa para limpar, a loiça para lavar e ainda tens de arranjar tempo para ir à academia, pintar as unhas e parecer o mais decente possível. Ufa, que canseira.
Ser adulto não tem nada de conto de fadas, pelo contrário. E mais, se você ousa em acreditar que a sua vida pode ter um pouco de conto de fadas, vais cair de cabeça, perder o chão e provavelmente o teu coração vai ser completamente esmigalhado. Welcome to the real life, babe.
Na verdade na verdade vos digo, esqueçam a Cinderela, a Bela Adormecida ou a Branca de Neve. Esqueçam até a graciosa Pequena Sereia, afinal, ela é metade peixe, metade humano, e todos nós sabemos que isso não existe. Esqueça que alguém pode aparecer num cavalo branco. E, já agora, acorde, já são 7 horas da manhã e estás atrasada para o trabalho.
* escrito em 2011 em outro blog meu *

Coisas que eu aprendi

sexta-feira, 22 de maio de 2015

A vida é um aprendizado diário. Comecei a repensar muitas coisas depois que fiz 30 anos. Não apenas porque fiz 30 anos, mas porque tem acontecido tanta coisa na minha vida que me levou a aproximar de Deus e a repensar minhas atitudes perante a vida.

1. Uma delas é, sem dúvida, aprender a ficar calada. Quem me conhece sabe o quanto isso é difícil para mim e só eu sei o quanto me policio e peço a Deus sabedoria para alcançar esse feito. Antigamente eu era fã do "Não levo desaforo para casa" e achava isso o máximo, afinal, sempre prezei pela sinceridade. Mas a verdade é que nem sempre precisamos falar aquilo que pensamos. Palavras, mesmo que sinceras, podem magoar, ser mal interpretadas e deitar por terra qualquer interesse em fazer as coisas darem certo. Além disso, quem é desbocado acaba virando o chato da turma, que reclama de tudo e todos. Não pode, gente.

Meu primeiro Dia das Mães

domingo, 10 de maio de 2015

Enquanto neste momento você brinca no tapete, eu te olho e penso que realmente não te mereço. Não mereço um filho tão lindo, que contagia a todos com a sua felicidade. Ah, meu filho, como você é amado.
Minha missão de vida, desde que descobri que estava grávida, em dezembro de 2013, é ser a melhor mãe para ti. Não, não estou falando de te comprar os melhores brinquedos, te dar um carro aos 18 ou pagar uma viagem pela Europa quando você se formar. É poder te ensinar que não há nada melhor do que seguir a Deus, te ensinar a ser um homem íntegro e honesto, que faça o bem aos outros sem questionar para onde irá aquele dinheiro ou esperando que alguém te dê em dobro.
Meu amado filho, você é um presente de Deus na minha vida, um anjo que o Papai do Céu me emprestou para que eu te possa criar para você fazer a diferença.
Não importam as dores nas costas, a louça por lavar na pia, a roupa no tanque neste momento. Hoje sou eu e você, meu bem. E que seja sempre assim até que a morte nos separe.

Amo você mais do que eu.


As privações da maternidade

quinta-feira, 7 de maio de 2015

Não me levem a mal, amo ser mãe, amo meu filho, faria tudo novamente, teria mais uma menina e já não me vejo sem meu filho acordando sorrindo todas as manhãs - mesmo que na noite anterior ele tenha demorado duas horas para dormir agarrado ao meu peitchu.
Mas a verdade é que depois que me tornei mãe, acabei por ter de abdicar um pouco do meu individualismo e deixar algumas coisas de lado. Nada importante, nada relevante, quase tudo fútil. Mas são algumas coisas que às vezes, nem que seja por breves segundos, me fazem sentir saudade de quem eu era antes de ser "a mãe do Antonio'.

Ir à academia. 

"Mas, Ana, você pode ir à academia". Sim, posso. Mas antes eu ia seis vezes por semana, treinava pesado, tomava suplemento, conversava sobre musculação. Hoje, a ideia de ir para a academia me dá um sono danado e prefiro ir para casa dormir. Fora que depois que virei mãe passei a me sentir culpada sempre que demoro para chegar em casa, já que já fico fora quase o dia inteiro para trabalhar. Mas pretendo voltar semana que vem, quero fazer aulas de Zumba - com o meu gingado de pau de vassoura, vai ser uma imagem bonita - e voltar a correr. Sim, porque esta pochete pós-gravidez não me pertence.

Como ser mãe me ensinou sobre cocô

terça-feira, 5 de maio de 2015

Se você não é pai ou mãe e tem nojinho de cocô, pare agora de ler este post.
Sim, eu vou falar sobre cocô.
Quando viramos mães, nos tornamos especialistas quando o assunto é o cocô do nosso filho. Sim, ser mãe, além de padecer no paraíso, é saber exatamente o que cada cocô significa, pela cor, consistência e odor.
Por essa razão, não se espante quando vir duas mães à conversa comparando as fezes das suas crias como se estivessem falando do último episódio de Grey's Anatomy (RIP, McDreamy). Isso realmente acontece e, sério, é totalmente normal. Eu, particularmente, já falei sobre o cocô do Antonio com várias amigas que são mães. E às vezes isso significa olhares estranhos das pessoas que é estão à nossa volta e, obviamente, não têm filhos.
 
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