Apesar de Portugal e Brasil falarem a mesma língua, a diversidade cultural é tão grande que às vezes é difícil de um brasileiro entender um português, especialmente se o papo for em forma de expressões.
Lá na terrinha temos muitas, super engraçadas e que são muito utilizadas. Até uma artista, a Mariana Crisóstomo, mais conhecida por Junkhead, decidiu fazer uns desenhos para ilustrar cada expressão. Vamos lá?
Tirar o cavalinho da chuva
Significa que a pessoa deve desistir de esperar que algo aconteça. Exemplo: "Se você está esperando que o São Paulo ganhe a Libertadores podes tirar o cavalinho da chuva.
Partir a louça toda
Algo que foi surpreendente ("O Coldplay partiu a loiça toda no show de São Paulo").
Macaquinhos na cabeça
Ter macaquinhos na cabeça é ter ideias estranhas.
Acordar com os pés de fora
Quando alguém está de mau-humor,m dizemos que ela acordou com os pés de fora.
Boa como o milho
Em Portugal não dizemos que a mulher é gostosa, dizemos que ela é boa como o milho.
Chatear Camões
Quando queremos que alguém nos deixe em paz, nós não dizemos simplesmente "Deixa-me em paz!". Nós dizemos: "Vai chatear o Camões!"
Muitos anos a virar frangos
Português, quando quer demonstrar que tem experiência em alguma coisa, ele diz: "São muitos anos a virar frangos!"
Ter muita lata
Um tuga com muita lata é um tuga descarado.
Tem várias outras:
- estar feito ao bife: estar com algum problema. "É pá, estou feito ao bife com este trabalho".
- ficar com os azeites: ficar chateado. "O gajo está com os azeites".
- estar com a pulga atrás da orelha: estar desconfiado. "Esta história deixou-me com a pulga atrás da orelha".
- fazer algo para inglês ver: fazer alguma coisa para se exibir. "Ele só faz isso para inglês ver".
- eles que são brancos que se entendam: dito quando não queremos nos envolver na discussão ou no problema de alguém. "Não sei de nada, vocês que são brancos que se entendam".
- a dar com o pau: algo em grande quantidade, em excesso. "Teve gente a dar com o pau no show".
- rés-vés Campo de Ourique: minha favorita rs. Usada quando algo não acontece por pouco. A expressão remonta a 1755, quando Lisboa foi destruída por um grande terremoto. Só que a destruição foi até um bairro lisboeta, chamado Campo de Ourique, que ficou intacto. "Quase bati o carro, foi rés-vés Campo de Ourique".
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