Apega-te sim!

quarta-feira, 17 de agosto de 2016

Vivemos numa época em que o certo é não sentir, ou, pelo menos, não sentir em demasia. Não pode ligar demais, aparecer demais, gostar demais. Tudo para evitar o coração partido. São os tempos em que, mesmo se estamos interessados, não podemos demonstrar. "O outro que corra atrás", dizem eles.
Eu, particularmente, nunca gostei de viver assim. Sempre fui bastante intensa nas minhas ações e sobretudo nos meus sentimentos. Não sei agir, nem tão pouco sentir pela metade. Comigo o negócio é para viver mesmo.

"Pega, mas não se apega" é um conselho muito dado. Mas - e ainda bem! - nem sempre é seguido. E por que seria? Qual é a graça de viver algo com o qual não temos apego? Entrar no mar azul e ficar com a água nos tornozelos para não correr o risco de se afogar? Deixar de ligar ou mandar mensagem para aquela pessoa legal para não parecer desespero? Não, gente, não façam isso. Vivam, sintam, se apaixonem, liguem, entram no mar!

Moça, se apega sim! Claro, não vai se apaixonar dez vezes no mesmo dia, mas não deixe de se dar a chance de viver algo bom apenas porque teme que a ausência do outro chegue antes do esperado. Isso não é viver, é sobreviver.
Não permita que o fortalecimento do seu amor-próprio dependa da presença ou ausência de alguém. Mas não descarte, à partida, a ideia de que viver essa história pode te fazer um bem danado. Ou não, mas como você irá saber se não tentar? Segura na mão de Deus e vai. Pega e se apega, por que não?


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