Ninguém é obrigado a querer ficar

quinta-feira, 31 de agosto de 2017

Com o passar dos anos, e, sobretudo, com as rasteiras que a vida dá, aprendi que ninguém é obrigado a gostar da gente, ou, mesmo gostando, a querer ficar. E está tudo bem. Isso não precisa ser o fim do mundo. Claro que por vezes deixamos prevalecer o sentimento egoísta de querer perto as pessoas que amamos, de morrer de tristeza quando elas partem ou de raiva quando elas são felizes em outros braços. Mas a verdade é que, por mais que os sentimentos não tenham um botão de liga/desliga, vale muito mais a pena deixar ir sem delongas do que se encher de "porquês". 
Não se pergunta o porquê quando a pessoa decide ir embora. O melhor é deixar ela ir, porque, no final das contas - e atenção, isso pode doer -, isso só prova que o vosso amor era fraco demais.

Tem gente que pega amor fácil demais, rápido demais. Pisca, apaixona. Ama umas dez vezes por ano. E não, não digam que não é amor. Cada um sabe da sua própria capacidade de amar. O amor é um sentimento tão bom que ele surge nas mais variadas formas, dos mais diversos jeitos e, pasmem-se, ser direcionado a pessoas completamente diferentes. E também está tudo bem com isso.

Não acredito em amores únicos da vida, almas gêmeas, aquela metade da laranja que está destinada para nós desde o nosso nascimento. Acredito, sim, que ninguém surge na nossa vida por acaso, mas o destino, ah, esse! Esse somos nós que o fazemos. Com um planeta com mais de sete bilhões de pessoas, haver uma pessoa só para a gente é pensar baixo demais.

A vida é feita de fases e nós, de mutações. Mudamos constantemente e, enquanto isso acontece, surgem pessoas que casam com aquele momento. Os momentos passam, as pessoas também. Dói? Dói. Mas passa. E como já disse, vai ficar tudo bem.

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